EDUCAÇÃO E INFORMÁTICA

 

 

Levino Bertan

Professor Doutor do Mestrado em Educação da UNOESTE.

 

Maria José Liberati

Mestranda em Educação na UNOESTE. Docente da Faculdade de Informática de Presidente Prudente da UNOESTE.

 

 

Resumo: O artigo aponta as diferenças entre educação, ensino e treinamento nas áreas educacional e de informática. Sugere o que é aplicável em cada uma das ações e conclui enfocando o treinamento de professores na área de informática. Ressalta a importância da Informática Educacional e seus aspectos principais, bem como a utilização do computador como uma ferramenta de trabalho e de transformação no processo educacional.

Palavras-chave: Informática, Educação, Instrução.

 

 

Education and Computing

Abstract: The article indicates differences among education, teaching and Training in educational and computer areas. It suggests what is applicable in these actions and concludes focusing the teacher’s training in computer area. Emphasizes how important is educational computer and how to use the computer as a work and transformation tool in the educational process.

Key words: Computing, Education, Instruction.

 

 

Educação e Informática

A grande missão da educação consiste em preparar bem e com segurança os homens do futuro. Para isso, a educação deve cumprir com eficiência os objetivos que a ela são atribuídos, saber que finalidades deve assumir e como orientar suas ações.

A tarefa da educação não se reduz, evidentemente, a formar o homem abstrato, mas o homem concreto, pertencendo a um determinado meio social e momento histórico. Não basta apenas formar o técnico, o especialista e o homem produtivo, mas primeiramente formar o homem, isto é, a construção do humano no homem, ou como afirma SEVERINO (2002, p.1) “o sentido humanizador de sua prática”.

Para trilhar caminhos mais seguros e evitar armadilhas quanto à informática, é fundamental aprofundar os conceitos que envolvem as palavras educar, instruir, ensinar, treinar, meios e fins.

O objetivo desse artigo é, justamente, apontar as diferenças existentes entre elas nos campos computacional e educacional, além de enfatizar a importância do treinamento de informática aos professores, para que eles obtenham sucesso na sua função de formar profissionais sem perder o sentido humano de sua prática.

Um erro que normalmente se comete é confundir meios com fins. Se os meios são apreciados e cultivados por si, por sua própria perfeição, e não só enquanto meios, deixam de levar aos fins. A supremacia dos meios sobre os fins e o desmoronamento de todo o propósito seguro e eficaz parecem ser uma das principais censuras à educação contemporânea. Os meios não são maus, ao contrário, são bons. O mal está em serem tão bons que se perdem de vista os fins.

TEDESCO (1998, p. 91), afirma que “a modernização enfatizou as funções”. Em vez de uma prática intencionalizada e humana, desenvolve-se uma prática mecânica, tendo a educação, como tarefa, cumprir a função de integração social.

Com razão, SEVERINO (2001, p.2) diz que “a educação só se legitima quando se torna mediadora da construção da cidadania, ou seja, quando contribui para a emancipação dos sujeitos que a envolve”. O computador é um meio e não um fim da educação e, como meio, deve contribuir para se atingir os fins educacionais, sendo um deles libertar e emancipar a pessoa através do conhecimento, sabedoria, vontade, amor e formar a personalidade dos jovens e futuros profissionais.

Por isso, quem já viveu experiências na área de informática não se conforma com o tratamento dado à educação computacional, que a reduz a treinamentos e cursinhos de computação de fundo de quintal

A palavra educar no dicionário Aurélio (Hollanda, 1995) tem uma gama enorme de definições. Nos livros sobre educação, também são encontradas outras tantas definições, umas diferentes das outras, dependendo do enfoque que o autor queira dar. O mesmo pode-se dizer em relação à palavra instruir.

Embora apresentem semelhanças, é possível apontar diferenças entre elas. Alguns autores acham que instrução e educação são sinônimos. Outros contrapõem, sustentando que pode haver instrução sem haver educação.

Para VIANA (1960, p.55), “instrução é uma transmissão sistemática de conhecimentos e de informações científicas, técnicas, cívicas, profissionais”. O objetivo é ministrar saber e cultura. Para o autor, “educação é ação desenvolvida no sentido de adaptar o ser humano à vida, mediante a aquisição de novos comportamentos, hábitos ou habilidades específicas, úteis ao indivíduo e à sociedade” (p.55).

Na instrução, que representa saber, que é um processo de fornecer conhecimentos, o método é de fora para dentro; na educação, que representa formação, é um processo de desenvolver e conduzir, o método é de dentro para fora.

Sobre o assunto ROHDEN (1997, p.15) afirma:

 

A instrução se refere aos objetos. A educação visa o sujeito. É, necessário que o homem seja instruído – mas não é suficiente. Para ser instruído basta colher certa soma de conhecimentos exatos sobre diversos objetos que o homem possui ou procura possuir – mas, para ser educado, é necessário que, dentro de seu próprio sujeito, realize as qualidades que perfazem o seu verdadeiro EU.

 

A instrução envolve descobrir fatos fora de nós, formar o erudito, ao passo que a educação é a realização de valores internos, isto é, dentro de nós. É uma evolução interna, é transformação interior.

Em palestra proferida no VII Congresso Internacional de Educação realizado de 24 a 27 de maio de 2000 no Anhembi - SP, sob o aspecto das novas visões da Educação, Rubem Alves (2000) disse:

 

educar é formar a pessoa, o ser complexo que sente, percebe, aprende, fala, pensa, imagina, elabora teorias, crê, conhece, emite juízos, tem emoções, usa seu corpo de várias maneiras, diferencia o certo do errado, discrimina o belo e o feio, critica e elogia, assume e atribui responsabilidades, escolhe, sonha, cria, faz projetos, decide, age e faz tantas outras coisas. Educar também é preparar a pessoa para conviver com seus semelhantes, para viver em comunidade, além de prepará-la para exercer uma profissão, como forma de realização pessoal, de sustento para si própria e os seus e de contribuição social.

 

Percebe-se que o homem educado é aquele que sabe avaliar, julgar o que é bom e o que é ruim, sabe diferenciar o certo do errado, sabe como agir.

Para ROHDEN (1997, p.15), “o que, hoje em dia, se chama educação é, quase sempre, mera instrução”. É importante que o homem seja instruído, mas não é o suficiente.

A instrução torna o homem erudito, recebedor de conhecimentos, torna-o sabedor. De acordo com HADJI (2001, p.117), nessa concepção, “o professor seria apenas um canal por onde o saber erudito viria a escorrer para a cabeça dos alunos”. Isto nos faz lembrar o Ensino Médio, aquelas escolas onde os cursos preparatórios para o vestibular funcionam. Estão apenas instruindo, formando o erudito para enfrentar o vestibular.

Quanto à palavra ensinar, Hollanda (1995) diz que é  “ministrar o ensino de; transmitir conhecimentos de; instruir, lecionar. Transmitir conhecimentos a. Dar ensino a; adestrar, treinar. Dar a conhecer; indicar; fazer conhecer; pregar, doutrinar.”

Nesta definição, percebe-se a grande complexidade que ela apresenta. Duas palavras chamam a atenção: adestrar e doutrinar. REGIS DE MORAIS (1986, p.5) diz que o ensino “não pode ser aceito como forma de adestramento”, pois ensinar é assinalar, é fazer conhecer. HADJI (2001, p.119), define “o ensino como uma ação sistematicamente organizada que visa ajudar aprendizes a se apropriarem das ferramentas intelectuais cuja construção é possibilitada pela prática de uma disciplina”.

O mesmo autor afirma que ensinar vem da palavra latina "in-signare”, que significa: “Marcar com um sinal, uma letra ou um emblema definitivo, tal como se fazia com os escravos e se faz ainda com o gado” (p.11).

O ensinar volta-se para o homem concreto, consiste em caminhar num sentido melhor, positivo. Visa à sabedoria da vida. Está bem relacionado com o educar e não com o meramente instruir, muito menos o adestrar e doutrinar.

Em relação ao vocábulo treinar, segundo HOLLANDA (1995), “é tornar apto, destro, capaz, para determinada tarefa ou atividade; habilitar, adestrar”.

Treinar envolve adquirir habilidades e competências numa determinada área específica. A especialização é um dos desafios da educação moderna, é o natural avanço da técnica moderna. Para o bom desempenho profissional, o homem precisa adquirir habilidades para ser competente. Não é suficiente formar só o especialista, é preciso formar o homem. PRADO (1984, p.51) afirma:

 

a humanidade corre o risco, por causa da especialização imposta pela técnica moderna, de ter uma elite de profissionais universitários – médicos, engenheiros, agrônomos – altamente qualificados na sua área e, ao mesmo tempo, absolutamente incultos.

 

O saber da especialização precisa apoiar-se numa cultura geral que abra horizontes, ter uma visão de totalidade. Educar é muito mais do que adquirir habilidades e competências. A educação proporciona qualidades permanentes e dinâmicas que enriquecem na linha do agir e do fazer, tornando a ação mais lúcida.

Segundo PERRENOUD (2000, p.13), cada elemento de um referencial de competência e habilidade pode remeter a práticas pedagógicas seletivas e conservadoras ou a práticas democratizantes e renovadoras, depende da forma como o profissional efetua tais práticas.

Educadores defendem que sempre será necessária a escola, mas para que ela não se atrase, deve rapidamente absorver – e aprender a usar – as novas tecnologias digitais.

Por isso, torna-se fundamental conhecer os diferentes significados de educar, ensinar e treinar informática.

Conforme PERIOTTO (1998, p.14), “a tecnologia é o instrumental da fronteira entre o conhecimento e o que ainda não se sabe”. Por isso, quem educa deve desafiar o aluno de informática a pesquisar e se atualizar constantemente, sem medo de aprender.

A escola não pode se limitar a ensinar o domínio de computadores de última geração. A tecnologia avança e os torna obsoletos rapidamente.

A competência requerida para utilização de novas tecnologias é cada vez menos técnica, sendo, sobretudo lógica, epistemológica e didática, afirma Perrenoud (2000, p.131).

Quem educa nesta área (e acredita-se que em todas as outras), não deve permitir que o aluno raciocine de tal forma como se ele já tivesse aprendido tudo de uma vez, esquecendo-se de que ainda tem muito a aprender.

PERIOTTO (1998, p.13) acrescenta que “os avanços tecnológicos atingem os mais diferentes setores da sociedade”. Isto reforça o papel do educador de informática de ampliar o campo de estudo dos seus alunos, levando-os a pesquisar os avanços que persistem em existir prazerosamente em todas as áreas.

Educar o aluno em tecnologia computacional não é simplesmente ensinar a técnica, o como fazer. É muito mais do que isso. É formar o cidadão para ser um profissional competente e realizado como indivíduo e como profissional de computação. É ensiná-lo a gostar daquilo que faz. É fazer da Informática um caminho de prazer. É ensinar o gosto pela pesquisa constante, pelo aprender a aprender, pelos desafios diários, pela busca do novo, do atual, das tendências. É educar para vencer barreiras, para não resistir a mudanças devido à velocidade com que as coisas mudam nessa área. É mostrar que estar atualizado em informática, muitas vezes, não significa usar novas tecnologias, e sim conhecê-las para saber orientar e buscar novos paradigmas dentro da profissão.

É preparar e formar o indivíduo para exercer a profissão na área de Informática, para que ele seja capaz de usar a tecnologia para analisar informações, para fortalecer a cidadania, desenvolver sistemas, para a comunicação rica e ampla e para compreender problemas complexos.

Quando a questão é ensinar Informática, enfoca-se o como fazer e por quê. É ensinar a técnica pela técnica.

TAJRA (2000,p.26), descreve o significado da palavra técnica:

 

é originária do verbo grego tictein que significa: “criar, produzir, conceber, dar à luz”. Para os gregos, esta palavra tinha um sentido amplo, não se restringindo apenas a equipamentos e instrumentos físicos, mas incluindo toda sua relação com o meio e seus efeitos e não deixando de questionar o “como” e o “porquê”. Atualmente o termo “tecnologia” passou a melhor incorporar o sentido amplo do verbo tictein, mas ainda sofre os impactos instrumentais.

 

Ensinar informática, portanto, é ensinar habilidades de programação (linguagens computacionais), o uso de ferramentas de aplicação e comunicação, a manutenção de hardware e software, estrutura de dados, desenvolvimento de softwares, sistemas operacionais, tecnologias de rede, etc.

Diferente de educar e ensinar, treinar Informática é desenvolver habilidades para utilizar o computador para realizar tarefas específicas. É capacitar pessoas para usar alguns recursos do computador para desenvolver um trabalho, independente da profissão que elas exerçam.

Os treinamentos em informática não se prestam a ensinar a tecnologia, mas como se utilizar dela para desenvolver determinadas tarefas. Aqui se aplica o treinamento de professores para que aprendam a utilizar o computador como uma ferramenta de trabalho. O professor tem a necessidade de um treinamento em informática que lhe dê uma formação quanto a sua natureza, modalidade de uso e domínio de habilidades.

Segundo palestra proferida durante o VII Educador 2000, GRINKRAUT (2000) cita o documento oficial Teacher Training for Information Technology(Sakamoto,1991), publicado pelos Estados Unidos e Japão, que descreve como deve ser o treinamento de professores em Informática:

 

Ambientes multimídia, não importa quão ricos e complexos possam ser. Não conseguem substituir bons professores. Porém estes ambientes podem ser integrados ao processo de ensino como ferramenta(...).

 

Ainda segundo o documento, os professores precisam conhecer os fundamentos da informática, desenvolver habilidades básicas para utilizar os computadores na escola adequadamente. O treinamento deve observar as seguintes competências: operações básicas do computador; perspectivas de uso na disciplina do professor; princípios instrucionais dos computadores (exercício e prática, jogo, tutorial, descoberta, etc.); principais ferramentas do sistema operacional; multimídia; internet; processador de textos; planilha de cálculos; banco de dados; software de apresentação; editoração gráfica.

PAPERT (1994), apresenta a seguinte parábola:

 

Imagine um grupo de viajantes do tempo de um século anterior, entre eles um grupo de cirurgiões e outro de professores primários, cada qual ansioso para ver o quanto as coisas mudaram em sua profissão a cem anos ou mais no futuro. Imagine o espanto dos cirurgiões entrando numa sala de operações de um hospital moderno. Embora pudessem entender que algum tipo de operação estava ocorrendo e pudessem até mesmo ser capazes de adivinhar o órgão-alvo, na maioria dos casos seriam incapazes de imaginar o que o cirurgião estava tentando fazer ou qual a finalidade dos muitos aparelhos estranhos que ele e sua equipe cirúrgica estavam utilizando. Os rituais de anti-sepsia e anestesia, os aparelhos eletrônicos com seus sinais de alarme e orientação e até mesmo as intensas luzes, tão familiares às platéias de televisão, seriam completamente estranhos para eles. Os professores viajantes do tempo responderiam de uma forma muito diferente a uma sala de aula de primeiro grau moderna. Eles poderiam sentir-se intrigados com relação a alguns poucos objetos estranhos. Poderiam perceber que algumas técnicas-padrão mudaram – e provavelmente discordariam entre si quanto a se as mudanças que observaram foram para melhor ou para pior, mas, perceberiam plenamente a finalidade da maior parte do que se estava tentando fazer e poderiam, com bastante facilidade, assumir a classe.

 

Aqui cabe um questionamento: será que os professores estão sensibilizados quanto ao uso da informática na área educacional? Por que não, se os demais profissionais das diversas áreas do conhecimento humano já utilizam a informática como instrumento auxiliar de seus trabalhos?

BARROS (2000, p.38-39) acredita que assistimos apenas ao início de uma revolução que vai alterar para sempre nossa maneira de produzir e de processar o conhecimento, “a matéria prima mais valiosa do século XXI”:

 

É um tremendo desafio. O papel do professor muda radicalmente. Ele não é mais um mero transmissor do conhecimento. Esse papel passa a ser do computador, que tem tudo, com precisão em seus arquivos. Nesse contexto, o professor deverá ser um “facilitador do conhecimento”, alguém capaz de guiar os alunos orientando-os para selecionar e contextualizar o que é relevante no mar de informações disponíveis. O educador digno do nome é alguém que já está ensinando seus alunos a pensar, selecionar, dar sentido, enfim gerenciar a informação. Nada substitui um professor que sabe muito e consegue dividir seu conhecimento numa relação respeitosa e construtiva com seus alunos. O computador em sala de aula é um simples instrumento que pode ser potencializado por um bom professor. (op.cit., p.39).

 

O mais ambicioso e atuante projeto de informática educacional brasileiro tendo como ponto de impulso o governo federal, é o PROINFO, Programa Nacional de Informática na Educação (MEC, 1997, http://proinfo.gov.br). É uma iniciativa que está sendo desenvolvida pela Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), para introduzir a tecnologia na rede pública de ensino. A proposta da informática educativa é uma forma de “aproximar a cultura escolar dos avanços de que a sociedade já vem desfrutando, com a utilização das redes técnicas de armazenamento, transformação, produção e transmissão de informações.”

Os objetivos do PROINFO são: melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares mediante incorporação adequada das novas tecnologias de informação pelas escolas, propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico e educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida.

 

Considerações Finais

O uso adequado das palavras educar, instruir, ensinar, treinar, meios e fins analisadas no contexto educacional possibilita algumas considerações.

O professor que conseguir fazer a distinção entre elas tem condições de estabelecer os objetivos com clareza de propósitos e ser co-responsável nos resultados alcançados.

Em relação à informática educacional, existe um leque de possibilidades para sua utilização: como instrumento de apoio e estímulo para o desenvolvimento dos alunos; como apoio e reforço do conteúdo visto em sala de aula; e também como introdução dos conceitos básicos da tecnologia da informática.

A utilização da informática como instrumento pedagógico produz aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e envolvem os alunos em novas descobertas e aprendizagens.

A escola deve utilizar o computador como uma ferramenta que estimule a busca do conhecimento e a criatividade do aluno. Neste caso, o computador funciona como um poderoso recurso para o aluno usar no processo de aprendizagem formal e informal, sendo uma ferramenta de transformação e não um meio de informatizar, ou substituir o processo educacional.

O uso da informática, de forma positiva, dentro de um ambiente educacional deve estar aliado também a outras ferramentas de trabalho que os profissionais envolvidos na educação devem utilizar.

O mais importante não é formar apenas o técnico, o conhecedor, o sábio, mas também o homem, com autonomia, capaz de conhecer os fatos, suas variações, os problemas que ocorrem na sociedade e como enfrentá-los, que tenha convicções e posições. É educar o homem para que tenha uma visão crítica de toda essa produção cultural industrializada, cujo objetivo, em geral, é a obtenção do lucro. Que o homem não seja simplesmente instruído, treinado, mas preferencialmente educado, distinguindo os meios dos fins, pois a informática é meio e não fim da educação.

 

Referências Bibliográficas

 

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