A AVENTURA DO RISCO DE CRIAR: O EDUCADOR SOCIAL COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

 

Palestra proferida para educadores sociais em fevereiro de 2003.

 

 

Delcio Antonio Agliardi

Educador. Graduado em Filosofia e Pós-graduando em Direito Comunitário: Infância e Juventude.

 

 

Começo por vos contar uma história que aprendi há alguns anos atrás, lá pelos anos 70. Matriculado em escola pública, cursei a primeira série numa escola municipal no ano de 1974. Porém, este fato fictício não foi contado pela minha professora, infelizmente. Recordo que, nas noites frias de inverno, ao redor do fogão à lenha, ficava eu ouvindo muita conversa dos meus pais e da minha avó. Aliás, a minha avó, que nunca freqüentou a escola, era uma verdadeira contista. Contava história pra gente dormir e para atiçar a curiosidade. Começava ela: “era uma vez...” e eu virava só ouvidos. Voava no enredo da história como se fosse uma pandorga empinada pelo vento.

Era uma vez o rei Arthur, da aldeia mais rica da Europa. Arthur resolveu, de repente, abandonar a vida de solteiro; queria casar-se. Isso mesmo. Escolher uma mulher da aldeia para ser a sua companheira e enamorada. Decidido, o rei, fez uma espécie de concurso para escolher a felizarda. Disse na carta-convite de que todas as pretendentes deveriam entrevistar-se pessoalmente com ele e, em seguida, receberiam as tarefas oralmente. Uma a uma, as moças interessadas, ou melhor, fascinadas pela oportunidade única de viverem os encantos e magias do castelo, foram chegando.

O rei Artur ordenou para a primeira candidata que ela deveria preparar o almoço, indicando as caixas de comidas, os talheres de prata e ouro, os copos de cristais, as travessas moldadas a ouro. Logo em seguida saiu para trabalhar. Acontece que a candidata procurou por todos os ambientes do castelo e não encontrou lenha para cozinhar o menu escolhido. Estamos no século XVII, portanto fogão à gás e forno de microondas nem em sonho existiam.

Voltando para casa, o rei ficou decepcionado com a candidata e a mandou embora. Este fato se repetiu com outras candidatas. Que pena, dizia o rei, contrariado com a ausência de comida preparada para o almoço e seguia o rito de dispensar, educadamente, a candidata do dia.

No entanto, surpreendentemente, no oitavo dia, o rei voltou do trabalho e encontrou uma linda ceia, preparada com pratos variados e diversas sobremesas. Então, cheio de alegria, o rei exclamou: - “até que enfim encontrei a mulher dos meus agrados!” Estando ele interessado para saber onde a candidata Sofia havia conseguido lenha para o fogo, não tardou uma explicação breve e carinhosa da moça escolhida. Disse Sofia: - “Preferi correr o risco. Depois de percorrer todos os ambientes do castelo e não ter encontrado a lenha para o fogo, escolhi quebrar uma mesa, abandonada lá no dormitório das visitas, afinal ela estava tão inútil! Com os pedaços da madeira que consegui fiz fogo no fogão e preparei os alimentos que agora vamos comer. Bom apetite, amado rei Arthur!”

Com os vários ensinamentos que podemos extrair desta história quero discorrer sobre o tema desta palestra. Criar é sinônimo de correr risco. A história que acabei de contar tem este viés. Parece-me que uma das condições para ser educador social nos tempos atuais é ter capacidade de criar. Criativo, do latim creatus, adjetivo criador, imaginação criativa. Segundo o Aurélio[1], criatividade é a qualidade do criativo, capacidade que tem um falante nativo de criar e compreender um número ilimitado de sentenças em sua língua.

Quero afirmar que para ser educador é preciso integrar competências e sonhos. Criar, reinventar o mundo à nossa volta e despertar sonhos. Parafraseando Carlos Drummond de Andrade: “porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura”.

O trabalho do educador social passa a ser encorajar cada indivíduo a atingir sua potencialidade criativa, além de estimular e facilitar a ação comum. O que temos diante de nossos olhos não é fato dado. Cada ação do educador social pode estar precedida de inovação.

A política pedagógica precisa converter-se em um instrumento que conduza o indivíduo a um diálogo criativo e inovador coma as dúvidas e interrogações do nosso tempo, condição necessário para uma formação cidadã.

Edgar Morin, autor do livro Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, diz que as ciências permitiram que compreendêssemos muitas certezas. No entanto, elas também ajudaram a revelar as zonas de incertezas.

Vamos a um fato: o estresse urbano causa muito sofrimento e dor nas crianças e adolescentes, exatamente porque são as pessoas mais vulneráveis e imaturas, as que mais precisam de amor e proteção. Segundo estudos das ciências, sobretudo da psicologia, a criança não progride quando perturbada. Assim, toda o programa de atendimento à criança e ao adolescente deve se preocupar com atividades de desestressamento. Por exemplo, criar atividades pedagógicas para despertar o riso. É que o riso se tornou clandestino em nossos dias. Na escola não se ri. Na família não se ri. Tampouco nos programas educacionais. Talvez pelo mito de que os educadores ao rirem ou fazerem rir perdem a autoridade. Acontece que não há boa pedagogia sem o riso, sem o bom humor. Quando estamos alegres interagimos de forma melhor com o mundo, com o ambiente, com as pessoas.

O mundo sem o riso é feio, chato, estressante. Portanto, é preciso levar em conta a alegria no processo ensino-aprendizagem. O educador pode ser uma fonte de alegria e inspiração para o aluno.

É claro que o contexto social implica diretamente nestas propostas. Segundo a antropóloga Cláudia Fonseca, autora do livro Família, Fofoca e Honra, no Brasil, “barreiras de três metros de altura são erguidas como uma metáfora do fosso crescente entre ricos e pobres diante das casas burguesas. A histeria ante o fantasma da violência urbana é o efeito colateral. Desta maneira destaco mais um atributo do educador social: a capacidade para compreender o fenômeno violência.”

Querem nos “vender” a idéia de que a violência é algo normal, como se ela fosse natural. Isso não podemos aceitar! No manifesto de Sevilha sobre a Violência, redigido em 1986 e adotado pela Unesco, encontramos uma resposta plausível para este caso: “Alguns dizem que a violência e a guerra jamais acabarão, pois estão inscritas na nossa natureza biológica. Dizemos que isso não é verdade. Da mesma maneira, em outros tempos se afirmava que a escravidão e a dominação baseada em raça ou sexo estavam inscritas na biologia humana. Alguns até tentaram provar isso. Agora sabemos que estavam equivocados. A escravidão foi abolida, e hoje em dia põem-se em prática todos os meios para acabar com a dominação baseada em raça e sexo[2].  

Sem a menor dúvida, todo o educador social lida direta ou indiretamente com formas explicitas ou implícitas de violência e suas conseqüências. As crianças e adolescentes presenciam diariamente fatos violentos e hostis, ou são vítimas, em seu ambiente doméstico e na sua comunidade, os quais influenciam negativamente no desenvolvimento da pessoa. É preciso, portanto, que o educador social esteja “aparelhado” para identificar, manejar com o fenômeno com o qual estão convivendo.

Outro aspecto é contextualizar o atendimento à criança na história. A infância foi recentemente inventada no mundo dos adultos. Segundo Emílio Garcia Mendes, a infância vai pagar um alto preço pela sua invenção e vai ter uma troca, um pacto perverso entre criança recém descoberta e o mundo dos adultos.

A história registra o primeiro caso de proteção aos direitos da criança com fundamento jurídico na Lei de Proteção dos Animais. No ano de 1895, em Nova Iorque, pais são acusados de maus-tratos aos filhos menores de idade. O processo foi ativado pela Associação Protetora dos Animais. Portanto, os animais tiveram uma legislação prevista antes da infância.

No Brasil, desponta, no início do século XX, o movimento para a elaboração da legislação para a organização da assistência e proteção ao menor abandonado e delinqüente. Para a pesquisadora Irene Rizzini, o projeto do deputado Alcindo Guanabara, 1906, foi o primeiro a tratar diretamente da regulamentação da infância, tratada como “moralmente abandonada e delinqüente”.

Nas últimas décadas, a criança passou a ter uma importância como nunca havia ocorrido antes. Hoje ela é estudada, descrita como categoria de ser humano, a ter seu desenvolvimento previsto. A criança goza do direito à educação como sujeito em condição peculiar de desenvolvimento. Para tanto, a educação caminha para o centro da roda das políticas públicas.

Então, como política pública essencial, a educação deve se estruturar numa lógica capaz de produzir os resultados esperados. Para a Unesco, relatório sobre a Educação para o Século XXI, capítulo 4, os pilares da educação são estes: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.

Aprender a conhecer: significa dominar os instrumentos do conhecimento, cada criança com capacidade para interpretar a realidade em que vive.

Aprender a fazer: competências que tornem a pessoa apta para as experiências sociais do trabalho.

Aprender a viver juntos: forma democrática de respeito pela diferença e resoluções de conflitos.

Aprender a ser: que a educação contribua para o desenvolvimento total da pessoa como um ser integral.

Com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente ocorreu uma verdadeira revolução na concepção programática de proteção, promoção e desenvolvimento da criança. O ECA surge como uma espécie de vacina contra o vírus do abuso e da omissão. Cada cidadão tem nas mãos um instrumento contra tantos desmandos políticos e miopia social. Os Conselho Tutelares, encarregados por nós todos para zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e adolescente previstos em lei, devem produzir as estratégias para o cumprimento dos compromissos assumidos, capazes de gerar impacto na vida da população infanto-juvenil, que corresponde a quase metade da população brasileira.

Com efeito, como promover uma cultura de paz e não-violência para este segmento? Entendo que a resposta para esta indagação pode ser buscada nas ações da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura. Inquestionável oportunidade foi deflagrada pela Unesco no ano 2000: o manifesto para a criação de uma cultura de paz e não-violência. O segundo compromisso contido neste documento diz: “praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência em todas as suas formas: física, sexual, psicológica, econômica e social, em particular contra os mais desprovidos e os mais vulneráveis, tais como as crianças e os adolescentes.

A tarefa que temos em nossas mãos é gigantesca, pois, em épocas como a nossa, sob o signo da transformação e da mudança, da banalização dos valores, de desesperança, o educador social caminha quase que solitário, como se estivesse num labirinto. Todavia, entrar num labirinto pressupõe correr riscos e, não menos importante, uma grande aventura: encontrar a saída.

A pedagogia de Paulo Freire deixa claro que os sujeitos precisam tomar em suas mãos a história de construção das suas caminhadas em direção ao “ser mais”. Caminhadas que são marcadas pelo medo, pela luta, pela alegria, pelo amor, mas que iniciadas não há mais volta.

Para “ser mais” é necessariamente preciso equilibrar (condição sine-qua-nom) o “ter mais”. No mundo do salve-se-quem-puder a palavra fica inflacionada, como se ela não tivesse mais valor e sentido. Jurandir Freire, intelectual brasileiro, sintetizou, de forma análoga ao libertário slogan da juventude dos anos 60, “sexo, drogas e rock’n roll”, que o século XXI começou com sexo, drogas e credit card”. O templo de hoje é o shopping center, que celebra todas as formas de consumo. 

Hoje, portanto, cada educador social precisa ver o mundo com outros olhos. Educador e educando ampliam seus horizontes quando olham, compreendem e analisam criticamente o contexto social que aí está. O desdobramento de realizar a ação reflexiva permite ao educando e educador aprofundar a leitura do mundo. Todavia, ninguém é só ingênuo ou somente crítico. O processo de construção do conhecimento se desdobra em ingenuidade e criticidade e desta forma à formulação de possibilidades, de maneira articulada, alegre e rigorosamente competente. Aliás, é importante integrar competência, ética, alegria, afetividade e discernimento ao processo de construção do conhecimento. Segundo Paulo Freire, os métodos, técnicas e dinâmicas assumem o papel de instrumentos dos quais o educador lança mão para viabilizar a construção do conhecimento. Para aprofundar este último aspecto seria preciso mais horas de trabalho e hoje não temos esta oportunidade.

Seguindo veremos outros atributos do educador social. Penso que para ser educador é preciso paciência e estratégias para a criação e fortalecimento dos vínculos sociais. Precisam ser instituídas medidas que apoiem as famílias em suas lutas para vencer o limiar de pobreza que ameaça o vínculo. Para isso é preciso modificar questões culturais. Escrevi um texto, que está publicado no site da ABMP, sob o título “Abrigo: inclusão ou apartheidt?”, exatamente para refletir o que via, quase que diariamente, no Conselho Tutelar. Era assustador constatar que muitos genitores, especialmente as mães (registre-se que eram as que mais atendiam às notificações) acreditavam que o filho seria melhor criado no abrigo ou com uma família de melhores posses. Estavam dispostas – e achavam esta injustiça natural – a entregar os filhos, a energia e a alma nesta luta desigual pela sobrevivência.

Há um ditado na língua materna de Nelson Mandela (Ditado Xhosa), reproduzido pelo Centro de Investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educação Infantil da Universidade de São Paulo, que expressam a concepção sobre desenvolvimento humano através dos vínculos, a saber: ubuntu ungamntu nganye abantu, ou seja, pessoas são pessoas através de outras pessoas.

Até aqui pontuei alguns atributos do educador social: criatividade, inovação, inspiração e vínculo. O olhar sobre o educador social implica noutras questões de ordem político-pedagógicas. A discussão sobre os problemas sociais, causadores de boa parte das mazelas que vemos, como a fome, gravidez precoce e indesejada, AIDS e drogas, e os problemas gerados pela falta de colocação de limites pelos pais às crianças e adolescentes. Mesmo interligadas entre si cada questão exige um olhar específico.

Sobre a fome: o século XX deixa como herança guerras e genocídios, armas nucleares e destruição do meio ambiente. Milhões de vítimas da miséria e da fome permanecem como marcas da violência. Os avanços que a humanidade deu, no campo político, tecnológico, das ciências não foram capazes de diminuírem as causas da fome. O alimento não é direito apenas de quem tem poder de compra, nem só de quem produz, mas de todas as pessoas. Assim, todo o educador social deve estar sensível para acolher a criança e adolescente que bate à porta com fome. O direito ao alimento está acima de qualquer outra tarefa. Neste sentido, o anunciado Programa Fome Zero do Governo Luís Inácio Lula da Silva, torna-se uma esperança para a toda a sociedade.

Disse Leonardo Boff, no III FSM, que é próprio do ser humano o cuidado. Quando nós cuidamos uns dos outros não temos mais medo, temos a segurança. Por isso Gandhi, esse grande político humanista, já dizia que a política é o cuidado com as coisas do povo, a amorosidade com as coisas comuns. E graças a Deus em nosso país estamos inaugurando uma política que coloca como centro das atenções o cuidado com a fome de milhões de excluídos.

Drogas: problema complexo este das drogas. O avanço da legislação, as campanhas sobre uso e dependência química, a abertura do diálogo não foram suficientes para minimizarem a tragédia da droga. Por exemplo, a droga atinge aproximadamente 7 de cada grupo de 10 adolescentes infratores. Uma recente pesquisa da UNESCO revelou que o RS é a Unidade da Federação que mais consome drogas, lícitas e ilícitas, nas escolas.

Portanto, antes que as pessoas em tenra idade sejam objeto de consumo é preciso o educador social se coloque à disposição para dialogar com este sujeito, sobre o ato de drogar-se e seus pressupostos. Antes de ser contra ou a favor, é necessário apostar no sujeito como uma questão de saúde pública. Dedicar-se à prevenção do consumo de drogas é trabalhar com a promoção da vida. Que a vida seja a “viagem” mais fascinante que alguém possa construir para si mesmo.

Gravidez precoce e indesejada: A gravidez precoce e indesejada, segundo Ministério da Saúde, atingiu cerca de 17 mil meninas só em 2001. Evidentemente que ela tem relação direta com o incentivo provocado pela mídia. Virou uma vitrine de exposição do corpo. Programas como Big Brother Brasil da Globo, Casa dos Artistas do SBT e outros tantos exploram às últimas conseqüências o sexo para manutenção de índices de audiência. Estamos assistindo um escárnio dos valores humanos. Segundo Arnoldo José de Houos Guevara, os meios de comunicação atualmente dominam o consciente coletivo; são instrumentos da sociedade de consumo, que está baseada em valores puramente materiais, na direção dos quais é manipulada permanentemente a população.

Colocação de limites: Neste sentido, abro um parêntesis para um questionamento, quase uma constante nas intervenções de trabalho junto às crianças e adolescentes da periferia: não dá nada! Com efeito, é uma expressão recorrente, que resume mitos e verdades. Urge a necessidade de codificá-la, esmiuçá-la, compreendê-la, portanto, e, por assim dizer, impedir que este jargão se materialize em nosso meio.

Plantou-se a idéia de que os alunos e filhos só têm direitos. O ECA é o principal acusado deste enredo. Porém, tudo indica que os acusadores não leram o Capítulo I do Estatuto, que, no seu artigo 6º, traz a regra básica de interpretação de todos os demais artigos, a saber: “na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências de bem-comum, os direitos e deveres individuais e coletivos e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento”.

E mais: o Estatuto responsabiliza penalmente os adolescentes autores de ato infracional, conduta descrita como crime ou contravenção penal. A nova lei impõe ao adolescente (pessoa entre 12 e 18 anos de idade) a quem se atribui autoria de infração o devido processo e, se confirmada a autoria, receberá medidas socioeducativas, desde advertência até internação – medida privativa de liberdade – levando-se em consideração a natureza e gravidade do delito praticado.

“Poder-se-ia dizer, usando uma metáfora, que direitos e deveres são como o verso e o reverso de uma mesma moeda[3]. Ou ainda, “o bem-me-quer e o mal-me-quer da velha e universal brincadeira infantil. Neste caso, a regra da brincadeira não permite que se despenque apenas as pétalas do bem-me-quer, e no caso da moeda, que não se olhe apenas para o verso[4].

Por fim, repito, a criança e o adolescente precisam ser estimulados no processo de aprendizagem. Ao fazer isso, o educador social atiça na criança o desejo e a curiosidade, palavras-chave no processo de educação e constituição do sujeito. Portanto, cada um constitui uma relação de sentido e significado.

Muito obrigado pela oportunidade, espero ter contribuído de alguma maneira com o pensar sobre o papel e os atributos do educador social. Encerro com uma citação do navegador Amyr Klink: “A maior condenação a que estamos sujeitos no futuro será por omissão, por que meios para se fazer muitas coisas lindas e impossíveis existem.”

Muito obrigado.

 

Notas:

[1] Novo Aurélio. Dicionário da língua portuguesa. Século XXI.

[2] Extraído do livro Conhecimento, Cidadania e Meio Ambiente, Editora Fundação Peirópolis, 2ª edição, São Paulo:1998.

[3] Bobbio, Norberto (1992). A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus.

[4] Do texto limites: mitos e verdades, elaborado por Delcio Agliardi, publicado no jornal da Secretaria Municipal de Educação do Município de Caxias do Sul, novembro de 2002.