DEMOGRAFIA DA POPULAÇÃO JOVEM

 

 

Rosana Baeninger[1]

 

 

Introdução

 

A dinâmica demográfica recente aponta várias questões para este final de século. As alterações observadas, tanto nos níveis quanto nos padrões, dos principais componentes do crescimento populacional - natalidade, mortalidade e migração - particularmente no decorrer dos últimos cinqüenta anos, contribuíram para a montagem de um cenário no qual questões demográficas se sobrepõem com maior intensidade. A própria interação entre os elementos da dinâmica da população e a realidade social suscita novas questões e dimensões dos fenômenos demográficos contemporâneos.

 

A rápida transformação na estrutura etária da população - fruto de importantes processos econômicos, sociais, culturais e demográficos ocorridos na sociedade brasileira - resultou na queda da fecundidade e no aumento da esperança de vida no país, trazendo implicações importantes para a elaboração de políticas sociais voltadas especificamente para os públicos-alvo: população em idade escolar, jovem, adulta e idosa.

 

Este texto focaliza a população jovem no Brasil, destacando sua evolução e perspectivas demográficas futuras.

 

1. Crescimento da população jovem no Brasil

 

Já nas últimas décadas do século passado, a população jovem (10-24 anos) no Brasil chegava a representar 31,8% da população total. Com a entrada dos imigrantes europeus, a população jovem de 15-19 anos registrou uma taxa de crescimento de 2,9% a.a., entre 1890-1900, enquanto a população total crescia a 1,9% a.a. (Tabela 1 e 2); refletindo a imigração desse grupo etário.

 

Os primeiros vinte anos deste século apontaram uma taxa de crescimento da população brasileira de 2,9% a.a., enquanto a população de 15-19 anos, crescia a 4,2% a.a., em função dos próprios efeitos diretos e indiretos da migração estrangeira, quando este grupo chegou a responder por 13,8% da população total, em 1920. No período 1920-1940, a taxa de crescimento da população total demonstrou uma diminuição, passando a 1,5% a.a. O grupo jovem de 10-14 anos passou de uma taxa de crescimento de 3,3% a.a., entre 1900-1920, para 1,6% a.a., entre 1920-1940; no grupo 15-19 anos, esse decréscimo foi bem mais acentuado (0,26% a.a.), em virtude principalmente da menor entrada de estrangeiros subsidiados e do forte movimento de emigração (Alvim, 1986). Essa desaceleração no ritmo de crescimento da população de 15-19 anos contribuiu para sua perda de peso relativo, passando a responder por 10,8% da população brasileira, em 1940. A população de 20-24 anos registrou considerável elevação em seu ritmo de crescimento, do período de 1900-1920 para 1920-1940 (de 1,6% a.a. para 2,9% a.a., respectivamente) - taxa esta resultante da forte imigração familiar ocorrida no final do século XIX e início do XX, além da alta fecundidade assistida nesta etapa. Já a população de 10-14 anos, apesar da desaceleração de sua taxa de crescimento, entre 1900-1940, elevou sua participação relativa; correspondendo a 12,8%, em 1990.

 

Tabela 1 - Evolução da População Jovem - Brasil, 1872-1996.

 

Fonte: Fundação IBGE, Anuário Estatístico de 1993; Censo Demográfico de 1991.

 

(*) De acordo com a fonte de referência, naquele ano a faixa de idade 15 a 19 anos inclui as pessoas de 20 anos.

 

(**) De acordo com a fonte de referência, naquele ano a faixa de idade 20 a 24 anos exclui as pessoas de 20 anos.

 

A partir de 1940, praticamente cessou a imigração internacional para o Brasil (Levy, 1977). Assim, as elevadas taxas de fecundidade e a diminuição nos níveis de mortalidade anunciavam um maior ritmo de crescimento da população brasileira em seu conjunto, principalmente entre 1950-1960, quando a população do Brasil cresceu a uma taxa de 3,1% a.a.; e entre 1960 - 1970, de 2,8% a.a. Nos anos 50, a população de 10-14 anos registrou uma taxa de 3,1% e a de 15-24 anos alcançou 2,5% a.a. Nos 60, 3,6% a.a..

 

Tabela 2 - Taxas de Crescimento da População Jovem e Total (% a.a.) - Brasil, 1872-1996.

 

Fonte: Fundação IBGE, Anuário Estatístico de 1993; Censo Demográfico de 1991.

 

(*) De acordo com a fonte de referência, naquele ano a faixa de idade 15 a 19 anos inclui as pessoas de 20 anos.

 

(**) De acordo com a fonte de referência, naquele ano a faixa de idade 20 a 24 anos exclui as pessoas de 20 anos.

 

A partir de 1970, a acentuada queda da fecundidade ocorrida no país contribuiu, especialmente, para o descenso no ritmo de crescimento da população jovem nas décadas seguintes, de fato, a população de 10-14 anos reduziu seu ritmo de crescimento de 3,3% a.a., nos anos 60, para 1,9% a.a., nos 70; 1,6% a.a. entre 1980-1991, chegando a 0,5% entre 1991-1996. O grupo de 15-19 anos apresentava uma taxa de 2,8% a.a., no período 1970-1980; passando para 0,9% a.a., entre 1980-1991; voltando a subir para 2,1% a.a. entre 1991-1996. O de 20-24 anos, de 3,3% a.a. para 1,5% a.a. e 1,2% a.a., respectivamente.

 

Apesar do menor ritmo de crescimento desse contingente populacional e da tendência à menor participação relativa do grupo 10-24 anos no total populacional (de 33,1% em 1980, para 30,9% em 1996), seu volume vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas: o país contava com 30,4 milhões de jovens de 10-24 anos, em 1970; passando para 39,4 milhões, em 1980; 45,6 milhões, em 1991; e, 48,6 milhões, em 1996.

 

O acréscimo populacional do contingente jovem reflete os processos de transformação que vêm ocorrendo, particularmente nas últimas três décadas, na estrutura etária da população brasileira em seu conjunto - em função do declínio da fecundidade, do contínuo descenso da mortalidade e o conseqüente aumento da esperança de vida no país. Assim, a desaceleração no ritmo de crescimento da população do grupo de 10-24 anos expressa, especialmente, a intensa e contínua queda da fecundidade; cujos efeitos - como em ondas sucessivas - vão-se fazendo sentir nas faixas etárias subseqüentes a cada década. O impacto desse processo resulta no aumento absoluto da população que vai engrossando as faixas etárias seguintes - fenômeno caracterizado como “onda jovem” (Madeira e Bercovitch, 1992) - tanto pela queda da fecundidade, quanto pelo decréscimo da mortalidade infantil. A diminuição na participação relativa do total da população brasileira expressa, em contrapartida, o aumento do peso de outros grupos etários, em especial o dos idosos (Berquó, 1996).

 

A distribuição desse contingente jovem, segundo situação domiciliar (rural ou urbana), resulta do próprio processo de urbanização da população brasileira em seu conjunto: em 1996, 75,4% da população de 10-14 anos e 77,8% dos jovens de 15-19 anos viviam no meio urbano, alcançando 79,7% de jovens urbanos de 20-24 anos (o grau de urbanização da população total era de 78,4%). Dentre os jovens de 10-19 anos do sexo masculino, cerca de 24,4% ainda estavam no meio rural, totalizando mais de 4 milhões de jovens. Para as jovens, essa proporção era menor (22,4% do total da população feminina de 10-19 anos), envolvendo 3,8 milhões de mulheres residentes no meio rural nessas idades. Já para os jovens de 20-24 anos, em 1996, quase três milhões ainda permaneciam no rural brasileiro (Tabela 3). Ou seja, ainda na última metade deste século quase 11 milhões de jovens vivem no meio rural.

 

Tabela 3 - População Jovem por Sexo, segundo Situação Domiciliar - Brasil, 1996.

 

Fonte: FIBGE, Contagem da População de 1996.

 

2. População jovem e distribuição regional

 

Os jovens de 15-24 anos e suas taxas de crescimento da população nos anos 80.

 

As taxas de crescimento da população jovem (15-24 anos) nas distintas regiões brasileiras, entre 1980-1991, refletem, na verdade, o momento da transição demográfica de cada área (Tabela 4). Para as regiões Norte e Nordeste, a taxa de crescimento do grupo de 15-24 anos (que foram de 5,1% a.a. e 1,9% a.a., respectivamente) supera a taxa de crescimento da população total (o Norte com 4,9% a.a. e o Nordeste com 1,8% a.a.). Estas regiões, juntamente com a região Centro-Oeste - que apresentou uma taxa de crescimento da população jovem de 1,74% a.a. - registraram as maiores taxas de crescimento deste grupo etário no Brasil. As regiões Sudeste e Sul apresentaram taxas baixíssimas para seus contingentes jovens: 0,53% a.a. e 0,02% a.a., respectivamente, apesar da imigração.

 

Tabela 4 - População Jovem, População Total e Taxas de Crescimento.

 

Grandes Regiões - Brasil, 1980 e 1991.

Fonte: Fundação IBGE, Censos Demográficos de 1980 e 1991.

 

No caso da Região Norte, é importante observar que a tardia queda da fecundidade, em relação às outras regiões e a significativa migração de jovens para a Região, revela-se no elevado ritmo de crescimento da população na faixa etária de 15-19 anos (5,13% a.a., no período 1980-1991) e na de 20-24 anos (5,0 % a.a.). Para as demais regiões, o ritmo de crescimento do primeiro grupo jovem, 15-19 anos, era inferior à taxa de crescimento da população entre 20-24 anos, demonstrando que os impactos mais acentuados do declínio da fecundidade, ocorrido em décadas anteriores, já estão atingindo as faixas etárias mais avançadas. O exemplo da Região Sul é bastante ilustrativo: com os menores níveis de fecundidade no país nos últimos anos, chegou a apresentar uma taxa de crescimento negativa para os jovens de 15-19 anos, em torno de -0,57% a.a.; passando de um contingente jovem de 2,3 milhões de indivíduos nessas idades, em 1980, para 2,1 milhões, em 1991; sendo que o grupo de 20-24 anos ainda apresenta taxas positivas de crescimento.

 

3. Panorama regional dos anos 90

 

A distribuição relativa da população jovem brasileira, mesmo acompanhando a concentração observada para a população total, também reflete nas regiões Sul e Sudeste os efeitos do declínio da fecundidade sobre o grupo etário de 10-24 anos; registrando nestas áreas maior participação relativa de população total que de população jovem (Tabela 5).

 

Tabela 5 - População Jovem e Participação Relativa / Grandes Regiões - Brasil, 1996.

 

Fonte: Fundação IBGE, Contagem da População de 1996.

 

Desagregando esse grupo jovem (10-24 anos) em faixas de idades que correspondam a públicos-alvo, é possível ainda obter os seguintes recortes etários: 10-14 anos, pré-adolescentes; 15-19 anos, jovens adolescentes; 20-24 anos, jovens adultos. Assim, em 1996, o Brasil contava com 17,5 milhões de pré-adolescentes; 16,7 milhões de jovens adolescentes; e 14,4 milhões de jovens adultos (Gráfico 1).

 

Gráfico 1 - Distribuição da População Jovem segundo Públicos-Alvo / Brasil, 1991.

 

Fonte: Fundação IBGE, Censo Demográfico de 1991; Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1997.

 

Considerando ainda a distribuição espacial da população jovem no território nacional, cabe destacar que cerca de 30,4% desses jovens no Brasil (9,4 milhões) estavam residindo, em 1996, em contextos metropolitanos; revelando a alta concentração de jovens em espaços urbano-metropolitanos. Representando, em média, cerca de 20,0% da população das regiões metropolitanas brasileiras, a população jovem apresentava menores proporções nas áreas onde o declínio da fecundidade iniciou-se há mais tempo, especialmente nas metrópoles do Sul e Sudeste. Mesmo tendendo a concentrar-se, acompanhando a distribuição da população total nos núcleos metropolitanos, refletindo o próprio processo de estruturação das áreas metropolitanas, o maior ritmo de crescimento da população total e especificamente do grupo jovem, nas últimas décadas, esteve concentrado nas periferias dessas regiões (Fundação Seade, 1988), em função, principalmente, das transferências internas da população do núcleo para a periferia metropolitana.

 

A composição por sexo da população jovem (15-24 anos) nas áreas metropolitanas indica maior participação feminina em todas as regiões, de fato, constituindo os grandes pólos do setor terciário nacional, estas áreas têm atraído expressiva migração feminina. Nas regiões metropolitanas do Nordeste, especialmente Fortaleza e Salvador, encontravam-se as maiores diferenças nas proporções de jovens por sexo: do total de jovens de 15-24 anos, nessas áreas, cerca de 53,0% eram mulheres, em 1991 (Baeninger, 1998).

4. Algumas características da população jovem adolescente e adulta

 

Na Tabela 6, encontram-se alguns indicadores da população jovem de 15-24 anos, que possibilitam conhecer melhor esse grupo etário.

 

Tabela 6 - População Jovem Adolescente e Adulta (15-24 anos) - Indicadores Selecionados - 1991

 

Nota: (*) No período de 1990-1991.

Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 1991; Tabulações Especiais, Nepo/Unicamp.

 

Considerando a razão de sexos (número de homens dividido pelo número de mulheres, ambos na faixa etária de 15-24 anos), observa-se praticamente um equilíbrio entre os sexos, nessa faixa etária.

 

Dos jovens de 15-24 anos no Brasil, em 1991, destacam-se os seguintes indicadores: 11,3% eram analfabetos, 51,7% havia trabalhado entre 1990-1991, 74,8% eram solteiros, e mais da metade dos jovens eram negros. Dentre esses jovens, ainda, 12,8% eram chefes de família; 34,6% residiam fora do lugar onde nasceram; e representaram 25,2% (2,6 milhões de jovens) da migração ocorrida entre os estados brasileiros entre 1980-1991.

 

Destaca-se que 23,4% dos jovens no Brasil, em 1991, estavam ocupados no setor primário da economia (3,5 milhões); 26,8%, em ocupações do comércio e prestação de serviços (quase 4 milhões de jovens); e 24,4%, na indústria de transformação e construção civil (3,6 milhões).

 

5. Perspectivas futuras da população jovem

 

Em termos prospectivos, a população jovem continuará a apresentar contingente significativo, mesmo com a redução no volume e no peso relativo na população total do país (Tabela 7).

 

Tabela 7 - Projeções da População Jovem (10-24 anos) / Brasil, 2000 - 2020 (em 1000 hab).

 

Fonte: FIBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento População e Indicadores Sociais.

 

No ano 2000, os jovens de 10-24 anos representarão 30,1% da população brasileira; correspondendo a 49,8 milhões de pessoas neste grupo etário; reduzindo em números absolutos nas décadas seguintes, em função da diminuição do número de filhos por mulheres em décadas passadas, este contingente atingirá 43,3 milhões em 2020. As faixas etárias de 10-14 anos e 15-19 anos, sentindo os primeiro efeitos da desaceleração da fecundidade, já registrarão, de 2000 para 2010, a diminuição em seus volumes de população. Os pré-adolescentes passarão de 16,7 milhões em 2000, para 14,6 milhões em 2010, e para 14,5 milhões, em 2020. Os jovens adolescentes serão 17,2 milhões em 2000, 15,4 milhões em 2010, e 14,3 milhões em 2020. Já, a faixa etária de 20-24 anos chegará a registrar um aumento em seu volume; refletindo estruturas etárias passadas (nas quais ainda era maior o número de filhos por mulher): de um contingente de 15,9 milhões de jovens adultos, passar-se-á para 16,6 milhões em 2010; reduzindo-se para 14,5 milhões, em 2020.

 

Em termos relativos, a população jovem de 10-24 anos tenderá a diminuir sua participação, chegando a 21,6% em 2020.

 

Mesmo que as primeiras décadas do século XXI indiquem redução no contingente jovem, dada a magnitude populacional do país, esse volume de população de 10-24 anos será semelhante à população total do estado de São Paulo inteiro, no mesmo período. Esse fato indica a necessidade de se prever demandas sociais específicas (educação, saúde, trabalho, etc.) para a geração jovem do século XXI.

 

 


Referências Bibliográficas

 

ALVIM, Z. Brava Gente! São Paulo: Brasiliense, 1986.

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Futuro da população brasileira: projeções, previsões e técnicas. São Paulo: ABEP/HUCITEC, 1987.

 

BAENINGER, R. Juventude e Movimentos Migratórios no Brasil. Jovens Acontecendo na Trilha das Políticas Sociais. CNPD, 1998.

 

BERQUÓ, E. Considerações demográficas sobre a população idosa no Brasil. Brasília: CNPD, 1996.

 

BERQUÓ, E., BAENINGER, R., FONSECHI. G. Situação demográfica brasileira. Dados Demográficos, n.2 - n.5. Campinas: 1996.

 

CARVALHO, J.A.M. O tamanho da população brasileira e sua distribuição etária: uma visão prospectiva.

 

IN: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 4, 1996, Olinda. Anais... São Paulo: ABEP, 1988.

 

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MADEIRA, F., BERCOVICH, A. A onda jovem e seu impacto na população economicamente ativa masculina em São Paulo. Revista Planejamento e Políticas Públicas, Rio de Janeiro: n.8, Rio de Janeiro, jan./dez. 1992.

 

MARTINE, G. e CARVALHO. J. A. M. Cenários demográficos para o século 21 e algumas implicações sociais. Seminário Brasil Século XXI, UNICAMP, 1989.

 

PACHECO, C. A. et al Projeto tendências da urbanização e do crescimento populacional brasileiro: população em idade escolar: 1991-2000. Campinas: MEC/FNDE/FECAMP - IE/UNICAMP, mai. 1997. (RelatóriPATARRA. N. L. Rumo a um novo perfil demográfico. Revista São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v.2.n.4, out./dez, 1988.

 

 


Notas:

[1] Rosana Baeninger - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e Núcleo de Estudos de População - NEPO/UNICAMP. Este trabalho consiste em versão atualizada, porém reduzida do artigo Juventude e Movimentos Migratórios no Brasil, CNPD, 1998. A realização deste trabalho contou com a importante colaboração de Gislaine Fonsechi Carvasan, assistente de pesquisa no NEPO/UNICAMP, para o processamento das informações censitárias e diagramação do texto.

 

[2] Texto extraído em: http://www.adolec.br/bvs/adolec/P/cadernos/capitulo/cap01/cap01.htm