A MULHER INDÍGENA: DA
CONCEPÇÃO AO PARTO
Joana Zelma Figueiredo Freitas
Enfermeira e
trabalha na FUNASA, no setor de saúde indígena.
Fábio de Oliveira Freitas
Engenheiro
agrônomo e doutor em genética.
Muito já se estudou e se escreveu
sobre a maternidade nas sociedades modernas, mas relativamente pouco se sabe
sobre essa fase numa sociedade indígena. Quais os cuidados que a mulher toma
durante esta fase, qual a concepção de cada tribo sobre a origem dos bebês,
quais os rituais de nascimento? Neste trabalho pretendemos abordar alguns
costumes da mulher e da comunidade em algumas tribos indígenas brasileiras, com
ênfase no período entre a gestação e o nascimento.
De modo geral, o filho é muito bem
aceito e esperado pelas sociedades indígenas. Quando um casal se casa e não tem
logo o primeiro filho, é sinal de algum problema e motivo de tristeza. É muito
comum ouvir os membros da aldeia perguntarem a um jovem casal se já tem criança
na barriga. A expectativa é geral na comunidade.
Entretanto, a história também
registra exemplos de tribos que não queriam ter filhos. Foi o caso dos crenacores (panarás), como
pudemos acompanhar pessoalmente, que passaram a ter medo de procriar depois que
tiveram contato com os homens brancos e foram transferidos de sua terra
original, no sul do Pará, para o parque indígena do Xingu, na década de 1970. A
maioria da população, principalmente crianças, morreu por doenças, como o
sarampo, o que provocou grande insegurança. Durante muitos anos, raríssimos
foram os casos de nascimento na aldeia. Somente depois que eles voltaram à sua
terra natal e se reestruturaram, já na década de 1990, as mulheres começaram a
ter filhos novamente. Houve nesse período uma grande diminuição da população,
devido ao alto índice de mortalidade e da queda do índice de nascimentos.
A mulher e a concepção. Cronistas de
épocas passadas que conviveram com tribos brasileiras, como Jean de Léry e André Thevet, transmitiram a idéia de que a mulher era
apenas um receptáculo, onde a criança se desenvolvia. As demais
responsabilidades cabiam ao homem. Esta é a idéia ainda corrente, por exemplo,
entre os tupis (TEVES, 1978).
Um destes exemplos é dado por
STEINEID (1940), referindo-se aos índios do Brasil Central: “O indígena
brasileiro não conhece o óvulo humano e acredita que o pai é o portador dos
ovos, que ele põe dentro da mulher e que esta os choca durante a gravidez.”.
Ainda segundo este autor, as crianças
seriam pequenos pais, como demonstra a palavra tupi, que quer dizer paizinho (tup = pai ou ovo; i =
paizinho ou filho).
Entre os camaiurás,
habitantes do parque indígena do Xingu, ainda persiste a mesma crença quanto à
concepção. Eles acreditam que o esperma funciona como uma semente de planta,
que já está pronta quando colocada no solo. A semente é dada pelo pai e apenas
se desenvolve na mãe.
Também é comum entre diversas
culturas indígenas considerar como pai o homem que estiver morando com a mãe da
criança no momento do parto, mesmo que ela tenha tido outro homem durante a concepção.
Ou seja, o pai biológico nem sempre coincide com o que eles realmente
consideram o pai verdadeiro.
Os guaranis também não sabem explicar
bem o papel da mãe na fecundação, apenas acreditam que precisa ocorrer um ato
sexual.
Para os índios ticunas,
a criança vem a partir do ato sexual, mas tudo depende da vontade da deusa Ta-é, que dá a alma e o corpo à criança, segundo NIMUENDAJU
(1952), citado por TEVES (1978).
Gestação. Aqui abordaremos
principalmente os cuidados alimentares e as atitudes que se modificam no
dia-a-dia, antes e depois do parto, entre as tribos brasileiras.
A mãe passa a tomar alguns cuidados e
fica proibida de realizar certas atividades, com base na crença de que a
desobediência poderá ter conseqüências para ela ou para a criança. Entre as
coisas que podem ocorrer, incluem-se as seguintes:
Para a mãe — doença, morte e loucura;
Para o filho — anormalidade, doenças
e morte;
Para o pai — doenças do filho e morte
do filho, acarretadas pela desobediência do pai.
As principais restrições deste
período são normalmente alimentares e de costumes.
Em todas as culturas indígenas,
persiste a crença de que existem alimentos bons e maus para a gestante.
Normalmente, são considerados bons peixes pequenos, aves, tubérculos de
mandioca, cará e batata-doce, frutas como pequi e banana, mel e palmito. Peixes
de escama, tartarugas e seus ovos são evitados por serem considerados fortes,
segundo OBRG (1940), citado por TEVES (1978).
A explicação para essas restrições se
baseia em mitos segundo os quais os alimentos nocivos contêm espíritos que, se
forem ingeridos, penetram na criança e lhe fazem mal (WAGLAY e GALVÃO, 1949). É
interessante notar que esta proibição recai tanto sobre a mãe quanto sobre o
pai.
Existem muitos outros alimentos
proibidos entre as várias tribos indígenas brasileiras. Para os caiapós, o tatu
não pode ser ingerido, pois deixará a criança gorda, enquanto os peixes matrinxã e trairão provocarão uma diarréia crônica.
O milho dará tosse à
criança, enquanto o jabuti o impedirá de crescer. A carne de macaco fará com
que a voz da criança fique desagradável.
Os índios guaranis de Itariri não comem os pés de certos animais neste período
porque acreditam que assim o feto tomaria uma posição difícil e, na hora do
parto, a criança ficaria em pé e não de cabeça para baixo (TEVES, 1978).
Para os xavantes, a carne de caititu
e a de veado traz loucura à mãe (RIBEIRO, 1951).
Já para os bororos, a carne do
tatu-canastra faz com que a criança tenha tumores e a tartaruga faz com que
fique raquítica (TEVES, 1978).
Segundo a mesma autora, durante este
período o pai não pode também matar certos animais, senão o filho pode nascer
com a cara chata (no caso da onça), com o nariz grande (no caso do tucano),
preguiçoso (no caso da preguiça) ou com a voz desagradável (no caso do macaco).
Entre os guaranis, deve-se evitar o
costume de amarrar qualquer coisa nesse período, para que a criança não nasça
com o pescoço enrolado ao cordão umbilical.
Em diversas aldeias também se costuma
proibir o marido de manter relações sexuais com a esposa a partir do momento em
que cessa a menstruação (FERNANDES, 1948). Os nambiquaras
prolongam a abstinência sexual até o filho ter mais ou menos três anos de
idade, o que pode ser explicado, segundo interpretação de TEVES (1978), pela
pobreza do meio onde vivem e pela escassez de alimentos, condições difíceis
para a criação de muitos filhos.
Deve-se ressaltar, no entanto, que a
gravidez é encarada de forma tranqüila entre as mulheres das diversas tribos, e
as atividades do dia-a-dia continuam as mesmas.
Dizem que se uma mulher fica muito
quieta em casa, descansando durante a gravidez, o parto demora e a criança
nasce “preguiçosa” (SCHULTS, 1960).
Práticas abortivas e
anticoncepcionais. Assim como em nossa sociedade, também entre os índios
existem técnicas anticonceptivas e abortivas.
O fato de algumas tribos rejeitarem
os filhos, evitando seu nascimento ou praticando o infanticídio, depende de
fatores sociais, econômicos, emocionais, físicos e mágicos. Mais recentemente,
o contato com a nossa sociedade passou a ter também alguma influência sobre
essa prática.
As técnicas anticoncepcionais variam
de tribo para tribo. Entre as práticas mais usadas para interromper a gravidez
incluem-se infusões (bebidas feitas de ervas do mato), simpatias, rezas,
massagens e até procedimentos mecânicos executados pela própria mulher.
No caso dos bororos, estas bebidas
são tomadas não apenas pelas mulheres, mas também pelos homens. Eles acreditam
que, ao tomar a infusão, o homem não torna a mulher fecunda (TEVES, 1978).
Algumas das ervas utilizadas têm o
efeito de tornar as mulheres inférteis durante um certo período de tempo, que
pode ser inclusive superior a seis meses. Outras infusões são usadas para a
indução do aborto.
Um exemplo de simpatia ocorre entre
as mulheres apinajés, que têm o hábito de tomar uma
bebida feita com dentes de porco queimados, triturados e misturados na água. A
mesma tribo usa também pedaços de madeira, raízes e dentes de porco pendurados
ao pescoço como um amuleto para impedir a concepção. É interessante notar que
um mesmo amuleto pode ser usado tanto para evitar a gravidez quanto para
assegurar que a mulher grávida segure o feto, impedindo-a de abortar
naturalmente (TEVES, 1978).
O infanticídio também é muito comum
nas comunidades indígenas, como já pudemos observar. Em geral, filhos que
apresentam características diferentes do comum são normalmente enterrados
vivos, logo após o nascimento. No caso de gêmeos, ambos são enterrados. É ainda
comum o enterro de recém-nascidos filhos de mãe solteira, com deficiências
físicas, albinos e até mesmo de sexo indesejado.
Neste ponto cabe uma reflexão sobre
os motivos destes procedimentos, sem julgar se são corretos ou não, pois fazem
parte de culturas distintas. Como a vida em uma sociedade indígena, depende de
muito trabalho, porque o filho que tem deficiências físicas traz sobrecarga aos
demais. Filhos gêmeos são considerados como coisas sobrenaturais e maléficas,
que podem trazer desgraça para a aldeia.
Filhos albinos, além de serem
fisicamente diferentes, não conseguem desenvolver as mesmas atividades dos
demais. É bom lembrar que estas tribos vivem constantemente expostas ao sol, na
produção de alimentos, caça e pesca. Portanto, filhos albinos não teriam
resistência ao meio em que vivem, pois acabariam confinados no interior de sua
própria casa, prejudicando os demais. Filhos fora dos padrões físicos e
culturais da tribo também são sacrificados, porque a tendência é a de serem
excluídos do convívio social.
O parto. Na maior parte das vezes, o
parto da mulher indígena é um assunto normal, encarado de forma natural entre
elas. Algumas coisas, no entanto, diferem entre as tribos, como o local que a
mãe escolhe para o parto, quem a assiste e quem corta o cordão umbilical. Na
tabela a seguir, mostramos alguns costumes de cada tribo.
Tabela. Exemplos de tipos de parto
entre tribos indígenas. Tabela adaptada de Teves,
1978.
Grupo lingüístico |
Tribos |
Local do
parto |
Descrição
do local |
Posição da mulher |
Tupi-guarani |
Tupinambás |
Habitação |
Prancha de madeira |
Deitada ou de cócoras |
|
Camaiurás |
Habitação |
Chão ou esteira |
cócoras |
|
Guaranis |
Habitação |
Chão ou esteira |
Cócoras |
|
Caiovás |
Mata |
Chão forrado de folhas |
Cócoras |
|
Mbuas |
Habitação |
Chão ou esteira |
Ajoelhada em esteira |
Karib |
Bacairis |
Habitação |
Alcova com estrado |
Deitada |
Aruak |
Iaualapitis |
Habitação |
No chão sobre esteira |
Deitada ou de cócoras |
Jê |
Caiapós |
Mata |
Chão |
Deitada ou de cócoras |
|
Xavantes |
Habitação |
Chão |
Deitada ou de cócoras |
|
Xoclengues |
Habitação |
Chão |
Deitada ou de cócoras |
Bororo/ Macro-Jê |
Umutinas |
Mata |
Chão forrado com folhas de
bananeiras |
Cócoras, segura em uma árvore |
|
Bororos |
Mata |
Chão forrado de folhas |
Cócoras |
Ainda não definida |
Ticunas |
Habitação |
Plataforma para este fim |
Deitada |
Como podemos ver na tabela acima,
existe certa diferença entre as diversas tribos indígenas. O papel do homem,
por exemplo, varia muito. Entre algumas tribos tupis, o pai é o primeiro a
pegar a criança do chão após o nascimento, no caso de ser menino. Se for
menina, essa função cabe à avó, à tia ou a outra mulher (Pinto, 1946).
Segundo o mesmo autor, este fato foi
testemunhado por um franciscano francês, que observou como o pai pegava o
menino recém-nascido e cortava-lhe o cordão umbilical com o próprio dente.
Quando se tratava de uma menina, era a mãe que fazia isso ou, caso estivesse
fraca, transmitia a incumbência para outra mulher.
O cordão umbilical pode ser cortado
de várias maneiras: com o dente, como foi relatado acima, com uma faca de
taquara ou com a própria unha, como o fazem os camaiurás.
Essa tribo tem também o hábito de amarrar o cordão com um fio de algodão e
depois esfregar cinza sobre o corte, para prevenir infecções. Óleo de lagarto,
banha de galinha, raspa de caule de palmeira tucum e coquinho pindó são outros materiais colocados sobre os cortes para
facilitar a cicatrização.
Muitas tribos usam durante o parto o
algodão nativo e a fibra de tucum. Em tribos mais isoladas, em vez da faca de
bambu ou da taquara, são empregados outros instrumentos, inclusive uma pedra
cortante. Hoje, devido ao contato com a cidade, a maioria já usa tesouras
(TEVES, 1978).
É de se notar também que hoje, devido
ao maior contato com a cidade e através do apoio de organismos de saúde do
governo e de organizações não-governamentais, muitas mulheres indígenas acabam
recebendo acompanhamento gestacional e, em casos de risco e de complicações,
são levadas a hospitais.
A placenta, em geral, é enterrada. No
caso de o parto ter sido dentro de casa, é enterrada normalmente sob o próprio
leito, junto à parede da casa. Se for na mata, a placenta é enterrada no
próprio local, porém bem fundo para evitar que os animais a desenterrem e a
comam durante a noite. Acredita-se que, se algum animal comer a placenta, algo
de mal acontecerá à mãe e ao filho (TEVES, 1978).
Resguardo. Toda mulher indígena
recebe certos cuidados após ter um filho, mas isso também varia de tribo para
tribo. Em alguns casos, o resguardo é até mesmo do homem, como relata Pinto
(1946). Segundo ele, logo após o primeiro banho da criança no rio, o pai se
deita na rede e fica com a criança em seu colo até o umbigo secar.
Em algumas tribos as mulheres
praticamente não têm resguardo e voltam logo a suas atividades normais,
enquanto em outras, como os bororos, evitam relações sexuais para não prejudicar
o leite. As mulheres ticunas evitam se lavar no rio e
tomam banho dentro de casa. Nessa tribo, o fim do resguardo é marcado pela
queda do cordão umbilical. Entre os guajajaras, a
mulher deve permanecer deitada na rede o máximo que puder e deve evitar
serviços pesados (STEINN, 1940; TEVES, 1978).
Após o parto, o casal geralmente
mantém o tipo de alimentação que fazia durante a gestação. Entre os bacairis a mulher após ter o bebê fica reclusa do marido
até a primeira menstruação e depois volta à vida comunitária normal da aldeia.
Na tribo dos tupis, era o pai que
fazia o resguardo, ficava com a criança e recebia os cuidados após o parto.
Eles acreditavam que, por meio do jejum e do descanso, o pai se tornaria puro
para transmitir ao filho a força espiritual necessária à vida do filho (TEVES,
1978). Hoje, devido ao contato, dificilmente encontramos o resguardo paterno
entre estas tribos.
O tratamento do recém-nascido entre
algumas aldeias também apresenta algumas pecualiaridades.
Entre os tupinambás, se o recém-nascido fosse menino, era banhado no rio,
depois o pai lhe comprimia o nariz, para achatá-lo, ungia-lhe o corpo com óleo
e pintava-o com jenipapo. Colocava em seguida a criança em sua redezinha suspensa entre duas estacas, onde se penduravam
alguns galhos de ervas, plumas de aves de rapina, arcos e flechas (FERNANDES,
1948). Se fosse menina, a mulher que havia assistido o parto punha por cima de
sua rede uma cabacinha e uma mecha de algodão, cingindo-lhe em seguida os
pulsos e tornozelos com uma espécie de linha tecida de algodão, típica da
indumentária feminina, para que ela, ao se tornar moça, tivesse as panturrilhas
grossas. Em seguida bebia-se cauim, uma bebida fermentada, e escolhia-se o nome
da criança.
Os índios xavantes, por sinal, só
escolhem o nome depois que a criança completa aproximadamente um ano porque,
segundo eles, a fase do primeiro ano de vida é muito crítica e ocorrem muitas
mortes de recém-nascidos. Evitam, desse modo, ficar muito apegados à criança e
sofrer de tristeza caso ela morra. Sem um nome, o sofrimento é menor, quando
eles acreditam .
Os bororos também pintam seus
recém-nascidos, mas com urucum. Já os ticunas têm o
hábito de limpar a boca da criança assim que ela nasce. Em seguida, comprimem
sua cabeça para endireitá-la, lavam-na e, como medida mágica, esfregam um pouco
de sangue umbilical sobre a face da criança para torná-la corada; tomam um
pouco das fezes do recém-nascido e as esfregam nas sobrancelhas, para que estas
se tornem pretas e se desenvolvam. Por fim, o recém-nascido é pintado com
jenipapo da cabeça aos pés, com o propósito de lhe dar proteção (TEVES, 1978).
Algumas tribos furam a orelha do
recém-nascido logo nos primeiros momentos de vida, como os umutinas.
Entre o craôs, é costume tatuar a criança logo nos
primeiros dias, o que dará proteção para que ela se desenvolva e constitua
parte da comunidade.
Entre diversas tribos dos parques
indígenas do Xingu e Xavantes, pudemos observar o uso de uma resina colante
atrás da orelha da criança, junto à cabeça, que tem o objetivo de evitar a
popularmente conhecida “orelha de abano”.
Observamos ainda alguns pais que
esquentam suas próprias mãos no fogo e, por meio de massagens, afilam a cabeça
do recém-nascido, para que este tenha um perfil mais bonito.
Considerações finais
Como tentamos mostrar, a concepção, a
gravidez e o parto, que compreendem um processo natural marcante na vida de
todos os seres humanos, estão associados a ritos, crenças e costumes entre os
indígenas que diferem bastante dos da sociedade ocidental. Além disto, mesmo
entre as diversas tribos, podemos constatar certas particularidades que as
distinguem umas das outras.
Esperamos, deste modo, ter
contribuído com este pequeno trabalho para um melhor entendimento dos costumes
e das tradições que cercam estas culturas.
FERNANDES, F. 1948. Organização social dos tupinambás.
Instituto Progresso Editorial — SP.
PINTO, E. 1946. Costumes dos índios
brasileiros: o parto entre os índios do Brasil. Acta Ciba, 12 (8).
RIBEIRO, D.
1951. Notícias dos ofaié-xavante. Revista do Museu Paulista.
SCHULTZ, H. 1960. Informações
etnográficas sobre os umutinas. Revista do Museu Paulista. 13 (5).
STEINN, K. 1940. Entre os índios aborígines do Brasil Central.
TEVES, A.C. 1978. A mulher tribal brasileira. Ebraesp — SP. 101pg.
WAAGLAY, C. e Galvão, E. 1949. Os tenetehara,
Maranhão.